Alqueva doce Alqueva!

Estamos aqui perdidos entre Monasaraz e a póstoma aldeia da Luz (a nova mais valia estar tambem submersa).
Prontes, apeteceu me dizer iste...

Onu Totalitária??

Bem, eu penso que se esta ideia alguma vez lhes passou pela cabeça, vai desaparecer rapidamente... Compreendo o ponto de vista da Onu no sentido em que a religião é a fonte da maior parte dos males...daí não haja dúvida, concordo plenamente.. Se a ideia deles era evitar comentários religiosos e diferendos desse género no seio dos membros da Onu... era uma ideia interessante, mas naturalmente não é por deixar de se falar, que se deixa de ter ideais fundamentalistas... Por isso...para quê? Para criarmos subsitutirmos a repressão da religião, pela repressão da Onu...

Não me parece uma estratégia pensada.. e suspeito que morra à nascença.

Beijocas Sara

Folgo em ver o amigo Francisco contribuir para este espaço decrépito. A crise parece ter afectado as contribuições para este blog; muita gente deve ter cancelado o seu serviço de internet. Por mais insistência que a Sara, eu e o João tenhamos não é suficiente para manter isto vivo.

Os neo liberalistas selaram o seu próprio destino. São os mesmos que agora insistem em privatizar os défices quando antes nem queriam ouvir falar de intervenção do Estado - este também falhou monumentalmente na regulação. Não que estejam errados agora, só podem ser acusados de oportunismo político.

Mudando de asunto ligeiramente, deixo-vos um recorte noticioso verdadeiramente assustador. Nunca aderi a grandes teorias de conspiração, são sempre muito elaboradas necessitando tantos recursos e coordenação que as tornam virtualmente impossíveis, especialmente as que se referem a governos mudiais subreptícios que pretendem controlar o mundo. Qualquer pessoa que tome o minimo de atenção ao que se passa no globo sabe que é muito complicado alinhar muitos pólos, dotados de interesse próprio, na prossecução de objectivos comunitários. No entanto este vídeo dá o que pensar:



Tenho o maior respeito pela missão essencial das Nações Unidas, mesmo que a ONU seja muitas vezes caracterizada pela sua falta de celeridade de resposta e um aparelho que, apesar de crescer continuamente, parece conseguir alacançar cada vez menos. Esta resolução não tem nada a ver com o objectivo original da organização e ultrapassa, em muito, as suas competências.

A liberdade de expressão e de pensamento são valores liberais essenciais, consagrados em todos os textos constitucionais dos Estados democráticos de direito. Mesmo que a resolução fosse aprovada nunca seria transposta para as leis nacionais nos países democráticos, por estar ferida de inconstitucionalidade já que ataca um principio fundamental. As nações que não se incluem neste grupo são livres de fazerem o que bem entendem; nós no entanto não devemos admitir que nos falem nesse tom de voz, mesmo e especialmente quando se trata das Nações Unidas.